Hoje decorrem 125 anos sobre a restauração do concelho de Penedono, decretada em 13 de Janeiro de 1898. Recordar esta data é evocar as origens, a força e a resiliência dos penedonenses.
Em 7 de Setembro de 1895, no decurso da reforma administrativa do ministro do reino, João Franco, seguiu-se a extinção de vários concelhos, entre os quais o de Penedono. O seu território foi dividido, tendo as freguesias de Castainço, Penela da Beira e Póvoa de Penela sido anexadas ao concelho de São João da Pesqueira, e ao concelho da Mêda as freguesias de Antas, Beselga, Granja, Ourozinho, Penedono e Souto.
Todavia, a extinção do concelho de Penedono pelo governo do partido regenerador durou pouco mais de dois anos, sendo suprimida pelo rei D. Carlos na sequência das eleições gerais de 1897. Assim, em 13 de Janeiro de 1898 foi outorgado o decreto que restaurava o concelho de Penedono.
Em 23 de Março desse ano, os novos vereadores eleitos tomaram posse e, no dia seguinte, constituiu-se a Câmara Municipal. Do Auto de Juramento de Posse e da Ata da Sessão extraem-se os nomes dos vereadores: João Marques Fernandes Anchão (Presidente), José Cypriano Ferreira, (Vice-Presidente), António Joaquim d’Almeida (Fiscal), António Augusto de Lacerda e João Chrysostomo Pereira, sendo o administrador do concelho, Alfredo Balduino de Seabra.